terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mãos Curadoras

Deus concede dons especiais a cada um de Seus filhos para que possam servi-Lo em Sua obra divina. Um dos dons concedidos a mim foram mãos de cura,  cuja energia acesso por intermédio de “processo de sintonização” com Deus, que permite eu canalizar a energia vital e repassar adiante a minha unção especial.

Para fazer jus a este dom, tento utilizá-lo me espelhando no maior mestre de cura de todos os tempos pela imposição das mãos, Jesus Cristo. O qual, utilizando-se da energia etérea à distância e também colocando seus dedos em partes do corpo, curou aleijados, cegos, leprosos e todos aqueles que buscaram com fé a Sua ajuda, bem como concedeu a Seus discípulos poder para revelar os mistérios da vida.

Tenho consciência de que este trabalho de cura requer vigilância diuturna do meu ego e de que deve ser prestado gratuitamente a todos que a mim se socorrerem. Por isso peço a Deus, antes de iniciá-lo, que meus atos sejam frutos da compaixão e não da vaidade e estejam ungidos do Espírito Santo para que eu possa vivenciar tão somente o amor do Pai com o meu próximo.

Antes de qualquer trabalho de cura, certifico-me se estou em perfeito equilíbrio mental, emocional e espiritual, a fim de que só possa fazer o bem e evitar qualquer contaminação energética proveniente de pensamentos e sentimentos impuros.

Por meio de um ritual de meditação, contando com o aroma de incensos, evoco a presença de Deus para que durante o trabalho me acompanhe e me instrua como devo proceder para ajudar a cada um dos que preciso ajudar dentro de suas necessidades e das minhas capacidades humanas.

Faço a abertura do trabalho, abrindo o meu plexo solar e orientando a pessoa para respirar em quatro tempos. Quando inspirar, deve pensar em todas as coisas maravilhosas que deseja para si e prender dentro do corpo todos os fluidos positivos até enquanto conseguir. Logo após deve expirar, desfazendo-se de tudo aquilo que a esteja causando dor e sofrimento, mantendo totalmente vazio aquele espaço para que possa ser preenchido com o Prana, oriundo do Sopro Divino.

Durante toda a sessão terapêutica, rezo o Pai Nosso, solicito que seja procedida à cura por meio de minhas mãos e digo palavras de otimismo. Com a imposição das minhas mãos sobre o corpo, às vezes associada com toques em pontos vitais teleguiados pelo Espírito Santo, transfiro a luz de Deus que formam campos magnéticos de alta intensidade nos locais afetados pela doença.

Percebo que muitas vezes as dores dilacerantes, apesar de se apresentarem no corpo físico, são provenientes da alma desejosa de cuidados das feridas  nela abertas no campo de batalhas realizadas ao longo da vida.

Como um passe de mágica, minhas mãos ficam como vulcão em erupção, transbordando energia que se infiltra e difundi pelos órgãos necessitados do corpo, possibilitando a restauração das enzimas danificadas, o desbloqueio energético e a harmonização da energia global do organismo,  reestabelecendo o equilíbrio espiritual, social emocional e físico.

A troca de energia é fabulosa. Eu deixo um pouco de mim e recebo um pouco do outro num processo harmônico de acolhimento do ser na sua mais pura essência divina que habita em cada um de nós, abençoada por Deus.

Neste momento é procedida a limpeza no plano áurico, possibilitando que a pessoa experimente, através dos sentidos da alma, uma dimensão e consciência além da percepção física. Embalada pela leveza e pureza da luz celestial, a pessoa ascende ao plano etéreo e vivencia a plenitude da sabedoria divina, onde não há espaço para dor e sofrimento, mas tão somente para a paz de Deus.

Sinto ao ajudar o outro um profundo sentimento de amor, que eleva o meu coração a Deus e traz um estado de serenidade e paz para o meu espírito. Não há nada mais gratificante e recompensador do trabalho de cura do que ver meu irmão se reestabelecendo de sua doença.

Espero que a cada dia eu consiga praticar mais e mais bem por meio de minhas mãos de cura, a fim de que eu possa revelar e testemunhar os milagres de Deus na minha vida e nas dos que eu conseguir ajudar. Também quero me tornar cada vez mais digna de ser filha de Deus, honrando sempre o Seu Santo Nome ao disseminar o Seu amor por meio da cura, nutrindo meu coração com sentimentos nobres e doutrinando o meu espírito segundo a Sua palavra.

Espero ainda que, com o compartilhamento de minhas experiências, ajude ao meu irmão também a descobrir os seus dons e/ou ter ideia de como utilizá-lo em prol do outro. Até porque acredito que quanto maior for o número de pessoas praticando o bem em nome de Deus maiores serão as oportunidades de ampliarmos as fronteiras do amor e promovermos a paz por meio da união fraterna na resolução dos problemas mundiais.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Deus, o Pão da Vida!

Nada melhor do que, quando  o estômago está roncando, podermos sentar à mesa e ter o que comer no café da manhã, no  almoço e no jantar para saciar a nossa fome e manter o nosso corpo apto para o desenvolvimento das atividades laborais do dia a dia. Entretanto, por mais que seja gostosa a comida, temos que ter cuidado com a qualidade e a quantidade de alimentos ingeridos. Lembrando-nos de que tudo em excesso torna-se prejudicial, uma vez que, quando comemos além do necessário, sobrecarregamos o nosso organismo,  provocando a doença física.

Assim como alimentamos o corpo físico para mantê-lo saudável, devemos alimentar o espírito para cumprir com a nossa jornada terrestre designada por Deus. A diferença se encontra na forma de fazê-lo, que pode ser individual ou coletiva por meio de um ritual religioso.

A nutrição do espírito nos proporciona estar bem conosco mesmo e, por meio de uma plena aceitação do corpo, da mente, da vida que nos foram concedidos, ser um instrumento de Deus no mundo. Para nutrir nosso espírito, é preciso que criemos um laço inquebrantável de amizade com Deus, reservando  local vip em nossos corações para Ele se instalar, a fim de que a chama do Espírito Santo esteja sempre presente dentro de nós, iluminando o nosso caminho de vida e  nos enchendo de graça.

Para o nosso espírito, o qual está instalado  no nosso templo corporal da vida terrena, diariamente Deus nos prepara uma maravilhosa e farta ceia e nos convida para sentarmos à sua mesa, sem restrição de horários. Isso significa que a qualquer momento do dia e/ou da noite podemos alimentar-nos com a Palavra de Deus. Para nos servirmos do alimento espiritual, basta recolher-nos  num local de forma silenciosa, colocando-nos em estado de oração, a fim de termos um momento de reflexão, de arrependimento e de reconciliação,  desenvolvendo, assim, o dom da fé.
A cada encontro com Deus, somos convidados carinhosamente a partilhar do pão e do vinho da vida, os quais permitem termos uma perfeita e completa unidade com Ele e a vivermos de acordo com a Sua vontade. Assim Deus torna a nossa alma formosa e perfumada com a fragrância do conhecimento do Seu amor por nós, revelado e ofertado com o sacrifício de seu filho, Jesus Cristo, nosso Senhor.
E quanto mais íntimos de Deus nós nos tornamos mais oportunidades são oferecidas de testemunhar os Seus milagres operados em nossa vida e do recebimento de uma infinidade de bênçãos, principalmente a descoberta de quem nós somos e a edificação de nós mesmos como obra divina.

Além disso, Deus nos proporciona  aconchego na hora da dor; dá segurança para que atravessemos destemidamente as portas que se abrem para nós; e entendimento sobre os seus ensinamentos registrados na Bíblia Sagrada,  amoldando o nosso espírito aos seus desígnios a fim de que possamos resolver todos os problemas e nos aperfeiçoarmos como pessoa com alegria em nossos corações. E quando tivermos dúvidas na nossa caminhada, Deus se expressa por meio de nossos corações, e a nossa voz interior responderá sempre qual o melhor caminho a ser tomado.

Sob a proteção divina, a nossa caminhada se torna mais leve, cheia de liberdade e esperança, e o nosso espírito se torna mais purificado e protegido de qualquer mal. Por isso não devemos poupar esforços para nos alimentarmos apropriadamente tanto o nosso corpo físico quanto o nosso espírito, a fim de desfrutarmos dos prazeres divinos com alegria e entusiasmo que a vida nos concede a cada dia e vencer as fraquezas próprias da carne.

Lembrando-nos de que quanto maior for a nossa comunhão com Deus, maior a possibilidade de nosso coração se transformar em um poço transbordante de amor ao próximo, uma vez que nós doamos aquilo que possuímos.

Deus é o pão da vida que vem do céu para nos santificar. Então jamais nos esqueçamos de louvar ao nosso Senhor! Viva, Deus! Viva, Jesus Cristo!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Magia da Culinária: o incomensurável prazer de dar prazer

Estão à nossa disposição alimentos os mais sortidos possíveis com múltiplas composições de nutrientes e cores, possibilitando a construção de um cardápio diversificado e multicolorido para satisfação de todos os paladares e necessidades alimentares, inclusive dos mais exigentes. Cabendo-nos tão somente evitar o seu mau uso e os seus excessos. Do contrário, tudo passa do ponto de equilíbrio e a mesma comida que nos alimenta pode se transformar em veneno e nos matar.

Os alimentos podem ser consumidos “in natura” ou podem passar por um processo de transformação tal qual a borboleta. O que se prepara e se come em cada lar está vinculado às tradições, às condições financeiras de cada família e principalmente à disposição de cozinhar e proporcionar em forma de comida o alimento da vida e o prazer do sabor.

Há uma coisa mágica no preparo da comida... O que acontece dentro de uma panela é uma verdadeira alquimia, onde há a transmutação das matérias em prol da formação de um novo prato.  

O segredo do preparo da boa comida está na forma de unir os ingredientes, de misturar a massa, do poder de homogeneizar os temperos e fabricar os sabores, de apresentação no prato e de uma gama de outros atos. Adicionado a isso tem o dom e a capacidade técnica do cozinheiro de seguir uma receita e ou de  inventar outra, que se aprimora ao longo dos anos de experiência, e de dar um toque de amor  que completa o encanto da comida.

Na cozinha, o cozinheiro se assemelha a um mestre de bateria na coordenação das atividades necessárias para o preparo da comida e na utilização de seus equipamentos. Cada uma deles individualmente produz uma porção de sons, que apresentam regularidade e a sustentação da cadência e do ritmo do preparo da comida. Assim, ouve-se o batuque das panelas, o afiar das facas, o fervilhar da água, o escorrer da água e outros sons, que são tocados mais rápidos, outras vezes mais devagar, refletindo o compasso imprimido pelo cozinheiro. Todos os sons chegam aos ouvidos dos famintos como uma música, acompanhados de aromas que  aguçam a fome. 

Outras vezes, o cozinheiro se assemelha a um passista, movimentando-se e girando-se de um lado para o outro na cozinha de modo surpreendente e emocionante. Cheio de gingado mexe a sua panela e tempera os alimentos, pondo uma pitada de emoções e adicionando uma infinidade de imaginação. E quanto mais arrisca na produção de algo diferente, maiores são as oportunidades de expressar sua arte de cozinhar, abrindo-se um campo infinitamente fértil para a criação do sabor.

“Le grand finale”   fica por conta da exposição e degustação da obra-prima, que traduz os sentimentos e um bocado da alma ali depositados. Tal qual o mestre-sala e a porta-bandeira, o cozinheiro traz, em forma de cortejo suntuoso, os pratos caprichosamente preparados. Um a um vai colocando na mesa, agrupando-os harmoniosamente, utilizando a psicodinâmica das cores para realçar sua beleza e dar uma aparência que atraia, seduza e desperte o desejo de saboreá-los, começando o ato de devorá-los pelos olhos.

Convidados a sentar à mesa, inicia-se o desfrute dos sabores que suscitam diversas emoções e experiências sensoriais. A coroação vem com os deleites provocados a cada garfada e a expressão de que, mais do que saciar a fome, as pessoas estão se maravilhando com a comida, a ponto de lamberem os próprios dedos na tentativa de aproveitarem até o último pedacinho do paraíso gastronômico.

Em cada semblante onde esteja transparecida a expressão de prazer de comer, soa como elogio que acaricia o coração do cozinheiro e faz com que tenha valido à pena todo o tempo de dedicação e amor aplicados no preparo do prato. Perpetuando, assim, o ciclo do prazer de cozinhar para dar prazer a quem da comida se deliciar.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Viva a Abundância!

Com a benção de Deus, com a carícia da terra pelo agricultor, com a polinização e com outras formas de cultivo, a cada dia o Planeta Terra irradia o amor divino e de suas entranhas emergem os alimentos que suprem a nossa fome, que ornamentam os nossos campos e perfumam nossa alma.

A todo o momento algo fascinante acontece na natureza... A vida extraordinariamente nasce e se renova num ritmo harmônico e orquestrado pelo seu regente maior, esboçando a beleza de suas formas nas telas da vida, pintadas com as tintas multicoloridas da generosidade e da riqueza natural que se espalham por todos os cantos do mundo.

Desta forma é disponibilizada uma infinidade de alimentos que florescem e dão frutos dentro de seu tempo e especificação genética, oferecidos gratuitamente por Deus para o suprimento de todas as necessidades dos seres viventes. Para se ter acesso a eles nas suas mais diversas expressões, basta ter pensamentos de abundância, a conexão com a crença de que merecemos e a disposição para realização de troca dinâmica com o universo, pedindo, trabalhando, aceitando e aproveitando com bom grado e alegria tudo que nos for concedido. Mantendo, assim, o fluxo da energia cósmica da vida circulando e garantindo a prosperidade universal para todos.

Além da abundância de alimentos, temos à nossa disposição mil e um sabores que podem ser degustados repetidamente ao longo de nossa vida. Para saborearmos os prazeres da vida, devemos provar um pouco de tudo com total consciência do que estamos querendo em termos de regozijo pessoal; aproveitar os dons e talentos singulares que foram concedidos a cada um de nós sem limitá-los, sabotá-los ou bloqueá-los;  aproveitar as oportunidades de evolução e de compartilhamento de experiências com o outro; e principalmente viver de bem com a vida e em verdadeira comunhão com Deus.

O Universo é de abundância e de muitos sabores, por isso devemos olhá-lo, senti-lo e apreciá-lo como tal... Não percamos tempo! Experimentemos o sabor da natureza com plena aceitação da vida e deixemos nossos canais energéticos abertos para atrair tudo àquilo que traga sentimento de aprazimento de nossas necessidades físicas, de paz interior e de felicidade de espírito... E ao mesmo tempo sejamos sábios para usufruir da riqueza da natureza em sintonia com os princípios celestiais.