Entre os indígenas não há classificação social e os trabalhos e seus frutos são realizados e distribuídos pela tribo. O trabalho é dividido por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pelas atividades domésticas: preparo da comida, cuidado das crianças, plantio e colheita, enquanto os homens são responsáveis pelo trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
A inexistência de classificação social faz com que todos possuam o mesmo direito e tratamento, mesmo o pajé (curandeiro e sacerdote) e o cacique (organizador e orientador dos índios), as duas figuras mais importantes da tribo. Este tipo de ligação entre todos permite o desenvolvimento de um forte sentimento de unidade e de relações cooperativas.
Diferentemente do indígena, o homem “branco” adota a divisão de classes e de trabalho. A divisão de classes tem por finalidade estruturar as pessoas dentro de camadas sociais segundo o seu nível de posse (poder aquisitivo) e do poder de influência na sociedade. Quanto mais alto a pessoa estiver na escala social, mais benefícios ela usufrui da sua posição. Normalmente esses benefícios estão relacionados à exploração da força de trabalho das classes que estão a ela subordinadas. Já a divisão de trabalho tem por finalidade produzir mais com o mesmo esforço, onde cada um dos trabalhadores executa uma operação parcial de um conjunto de operações que são, todas, executadas simultaneamente e cujo resultado é o produto final social. Na verdade, o trabalho do trabalhador é estranho a ele. Ele produz, mas não se apropria de sua produção, recebendo em troca tão somente um salário e alguns benefícios tangíveis e intangíveis.
As divisões de classes e de trabalho tanto nas empresas públicas quanto nas empresas privadas foram construídas historicamente, respondendo às exigências dos diversos modos de produção desenvolvidos ao longo da história da humanidade.
Essas divisões provocam relações hierarquizadas entre os indivíduos. As conexões e a cooperação entre estas diversas partes, que não podem subsistir isoladamente, constituem um dos maiores desafios da organização social dos brancos.
Para lidar com as situações provocadas pela divisão de trabalho, foi estabelecido no âmbito das empresas privadas e públicas sistema de ligações entre as diferentes partes produtivas por meio da chefia institucionalizada. Para a ocupação dos cargos, são denominadas pessoas que recebem inúmeros títulos tais como: "capitão", "líder", “chefe”, “cacique”.
Nos órgãos públicos, não obstante os rituais administrativos de criação de funções comissionadas sejam celebrados dentro da legalidade, eles funcionam como brecha da lei para os detentores do poder colocar pela “janela” seus parentes e amigos, constituindo-se em um dos maiores erros da administração na condução da coisa pública.
Quando há a criação de cargos para atendimento tão somente de interesses particulares, acaba desequilibrando a amplitude de controle. Entende-se por amplitude de controle a quantidade de funcionários que um administrador consegue dirigir com eficiência (meios) e eficácia (resultados). A existência de um número maior de chefes para cada subordinado, bem como o seu inverso é prejudicial para o bom andamento dos serviços da empresa, como diz o ditado “ninguém pode servir a dois senhores”.
Alguns autores, como Joseph Litterer, consideram como amplitude de controle ótima o número de quatro subordinados para cada chefe, bem como apresentam duas recomendações básicas: que sejam usadas todas as relações possíveis: 1) singular direta: o chefe com cada um dos subordinados individualmente, 2) grupal direta: o chefe com cada permutação dos funcionários, e 3) cruzadas: quando os subordinados interagem - e que o chefe esteja envolvido no supervisionamento de todas essas relações.
É comum verificar na estrutura organizacional dos órgãos públicos, uma cadeia hierárquica onde cada chefe tem apenas um subordinado, que também é chefe de apenas um subordinado ou dele mesmo e assim sucessivamente.
Evidentemente se no setor só tem o chefe ou no máximo um subordinado, ou o chefe terá que executar as tarefas como um simples servidor ou sobrecarregar o subordinado que deverá realizar todo o serviço operacional.
Além disso, em virtude da forma ilegítima de ocupação do cargo por parte dos parentes do detentor do poder, muitos desses chefes se sentem no direito de serem servidos em vez de servirem aos propósitos do órgão, transformando-se em sanguessugas da coisa pública.
Assim os funcionários ficam órfãos de uma boa administração e sujeitos a servirem os caprichos de caciques forjados que a única coisa que sabem fazer é exibir seus majestosos cocares de chefes.
Quando se tem discrepância no dimensionamento das funções comissionadas, significa que se aumenta o número de chefes e o custo com pessoal e diminui-se a força produtiva de servidores para a execução das tarefas, gerando a ociosidade da capacidade do chefe de coordenar as atividades, falta de delegação, pouco desenvolvimento dos subordinados, o corporativismo, a indefinição das esferas pública e privada, a desmotivação, entre outros.
Por isso, a Administração Pública deve promover ações que asseguram a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como a segurança, a cultura, a saúde e o bem- estar da população brasileira, ou seja, deve dar novo matiz, nova entonação para a criação e a distribuição de funções comissionadas, pois a ocupação da função comissionada por meios legítimos, observando-se a amplitude de controle, de maneira geral estimula o aumento da produtividade e a melhoria do nível de competências da organização.
A inexistência de classificação social faz com que todos possuam o mesmo direito e tratamento, mesmo o pajé (curandeiro e sacerdote) e o cacique (organizador e orientador dos índios), as duas figuras mais importantes da tribo. Este tipo de ligação entre todos permite o desenvolvimento de um forte sentimento de unidade e de relações cooperativas.
Diferentemente do indígena, o homem “branco” adota a divisão de classes e de trabalho. A divisão de classes tem por finalidade estruturar as pessoas dentro de camadas sociais segundo o seu nível de posse (poder aquisitivo) e do poder de influência na sociedade. Quanto mais alto a pessoa estiver na escala social, mais benefícios ela usufrui da sua posição. Normalmente esses benefícios estão relacionados à exploração da força de trabalho das classes que estão a ela subordinadas. Já a divisão de trabalho tem por finalidade produzir mais com o mesmo esforço, onde cada um dos trabalhadores executa uma operação parcial de um conjunto de operações que são, todas, executadas simultaneamente e cujo resultado é o produto final social. Na verdade, o trabalho do trabalhador é estranho a ele. Ele produz, mas não se apropria de sua produção, recebendo em troca tão somente um salário e alguns benefícios tangíveis e intangíveis.
As divisões de classes e de trabalho tanto nas empresas públicas quanto nas empresas privadas foram construídas historicamente, respondendo às exigências dos diversos modos de produção desenvolvidos ao longo da história da humanidade.
Essas divisões provocam relações hierarquizadas entre os indivíduos. As conexões e a cooperação entre estas diversas partes, que não podem subsistir isoladamente, constituem um dos maiores desafios da organização social dos brancos.
Para lidar com as situações provocadas pela divisão de trabalho, foi estabelecido no âmbito das empresas privadas e públicas sistema de ligações entre as diferentes partes produtivas por meio da chefia institucionalizada. Para a ocupação dos cargos, são denominadas pessoas que recebem inúmeros títulos tais como: "capitão", "líder", “chefe”, “cacique”.
Nos órgãos públicos, não obstante os rituais administrativos de criação de funções comissionadas sejam celebrados dentro da legalidade, eles funcionam como brecha da lei para os detentores do poder colocar pela “janela” seus parentes e amigos, constituindo-se em um dos maiores erros da administração na condução da coisa pública.
Quando há a criação de cargos para atendimento tão somente de interesses particulares, acaba desequilibrando a amplitude de controle. Entende-se por amplitude de controle a quantidade de funcionários que um administrador consegue dirigir com eficiência (meios) e eficácia (resultados). A existência de um número maior de chefes para cada subordinado, bem como o seu inverso é prejudicial para o bom andamento dos serviços da empresa, como diz o ditado “ninguém pode servir a dois senhores”.
Alguns autores, como Joseph Litterer, consideram como amplitude de controle ótima o número de quatro subordinados para cada chefe, bem como apresentam duas recomendações básicas: que sejam usadas todas as relações possíveis: 1) singular direta: o chefe com cada um dos subordinados individualmente, 2) grupal direta: o chefe com cada permutação dos funcionários, e 3) cruzadas: quando os subordinados interagem - e que o chefe esteja envolvido no supervisionamento de todas essas relações.
É comum verificar na estrutura organizacional dos órgãos públicos, uma cadeia hierárquica onde cada chefe tem apenas um subordinado, que também é chefe de apenas um subordinado ou dele mesmo e assim sucessivamente.
Evidentemente se no setor só tem o chefe ou no máximo um subordinado, ou o chefe terá que executar as tarefas como um simples servidor ou sobrecarregar o subordinado que deverá realizar todo o serviço operacional.
Além disso, em virtude da forma ilegítima de ocupação do cargo por parte dos parentes do detentor do poder, muitos desses chefes se sentem no direito de serem servidos em vez de servirem aos propósitos do órgão, transformando-se em sanguessugas da coisa pública.
Assim os funcionários ficam órfãos de uma boa administração e sujeitos a servirem os caprichos de caciques forjados que a única coisa que sabem fazer é exibir seus majestosos cocares de chefes.
Quando se tem discrepância no dimensionamento das funções comissionadas, significa que se aumenta o número de chefes e o custo com pessoal e diminui-se a força produtiva de servidores para a execução das tarefas, gerando a ociosidade da capacidade do chefe de coordenar as atividades, falta de delegação, pouco desenvolvimento dos subordinados, o corporativismo, a indefinição das esferas pública e privada, a desmotivação, entre outros.
Por isso, a Administração Pública deve promover ações que asseguram a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como a segurança, a cultura, a saúde e o bem- estar da população brasileira, ou seja, deve dar novo matiz, nova entonação para a criação e a distribuição de funções comissionadas, pois a ocupação da função comissionada por meios legítimos, observando-se a amplitude de controle, de maneira geral estimula o aumento da produtividade e a melhoria do nível de competências da organização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário