Desde a mais tenra idade aprendemos sobre a importância da liberdade e de lutamos por ela. Como bem disse Cecília Meireles: - a liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.
A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, onde há a escolha do modo que queremos viver e do sentido que daremos à nossa vida.
Em todas as situações da vida, sempre teremos duas ou mais possibilidades para escolher, normalmente antagônicas e complementares entre si, como: enfrentar, retroceder ou fugir do problema, expor ou camuflar os sentimentos, seguir as regras ou chutar o pau da barraca etc.
A existência de mais de uma possibilidade de escolha, obriga-nos a tomar decisões que decorrem da capacidade de argumentarmos conosco mesmos acerca das informações e experiências que acumulamos ao longo da nossa existência e de chegarmos a uma conclusão sobre a melhor alternativa, ou seja, aquela que atenderá melhor às nossas demandas individuais.
A escolha é individual e intransferível. Escolhemos e obtemos os resultados da nossa escolha o tempo todo. O dia de amanhã trará os resultados da escolha do dia de hoje e assim sucessivamente. Se escolhermos semear sementes de flores, colheremos flores, se escolhermos nos enchermos de rancor, ficaremos ressentidos, se escolhermos deixar que outra pessoa nos domine e controle, ficaremos inertes. Por isso não podemos culpar ou responsabilizar ninguém pelos resultados advindos de nossas escolhas, até mesmo de não fazermos escolha.
Entretanto a nossa liberdade de escolha é interdependente e limitada pelo social e por nós mesmos. Em virtude da convivência social, nem sempre podemos fazer tudo o que queremos, bem como ter domínio completo da nossa vida e, não raras vezes, nos tornamos produtos do meio em que vivemos. Em virtude de nossos pensamentos e sentimentos, agimos de forma negativa ou positiva que pode limitar ou expandir o nosso campo de atuação diante da vida.
Para avaliar se a escolha é pertinente, adequada e suficiente precisamos saber como ela se encaixa no cenário no qual a nossa vida está inserida. Assim, para cada escolha, deve-se pelo menos ter a visão dos seus desdobramentos inclusive os aspectos legais e morais, para que, de alguma forma, possamos ter a noção dos riscos envolvidos e dos resultados a serem obtidos a partir dela.
Escolher significa ter alguma coisa e abrir mão de outra. Muitas vezes a escolha gera momentos de conflitos internos e de grande dor, principalmente quando não conseguimos deixar para trás o passado e teimamos em repetir erros, achando que com o mesmo comportamento obteremos resultados diferentes. Essas grandes e solitárias batalhas interiores podem provocar distorção dos fatos e a queima de etapas da vida.
Se não formos capazes de fazer a escolha e/ou tentarmos transferir a responsabilidade para outra pessoa, ficamos perdidos em um complexo labirinto de problemas e de falta de ação para resolvê-los, e nos colocamos no isolamento do eu, aprisionando-nos dentro de nós mesmos com os turbilhões dos nossos pensamentos e emoções fragmentados, tornando-nos pobres de espírito, arrastando pela vida correntes de desilusões, mágoas e ressentimentos e mergulhando em estado de angústia, ansiedade e irritabilidade.
É o sentido que damos a tudo, mesmo àquilo que não o tem, que vai determinar a liberdade que teremos ao nosso dispor. Quando utilizada de forma consciente, a liberdade impulsiona para a felicidade tão almejada, caso contrário para a prisão, uma vez que a alma responde proporcionalmente ao seu estado de liberdade e espontaneidade ou ao seu estado de aprisionamento e repressão.
O que se percebe é que as prisões são produzidas no território da emoção quando nós lidamos com os obstáculos da vida por meio das nossas escolhas e não superamos as frustrações. Existem mil e uma formas de prisões que assolam as almas: o cárcere do ressentimento gradeado pelas tristes lembranças de mágoas e cercados por imagens de cenas vividas e de tramas e soluções que nunca se concretizam, o cárcere da síndrome do pânico gradeado pela necessidade de esconder do mundo ameaçador, o cárcere do ciúme gradeado pela falta de confiança em si mesmo, o cárcere da inveja gradeado pela ambição de possuir coisas que são de outrem, e tantos outros cárceres.
O regime de prisão dependerá do tipo de personalidade de cada um. A prisão pode ser pela maneira de pensarmos ou de nos locomovermos. Na primeira, encarceramo-nos e jogamos as chaves fora, sozinhos, com os nossos pensamentos e emoções que nos impedem de ver e viver a poesia da vida; na segunda, impedimos os movimentos do corpo e não nos damos a oportunidade de locomover e explorar todo o espaço sideral disponível.
O pior de tudo isso é que acabamos nos acostumando com a prisão e aprendemos a projetar imagens mentais de nos mesmos de forma separada da percepção das outras pessoas, gerando, assim, uma ilusão de ótica que restringe os nossos desejos pessoais, conceitos e relações interpessoais. Quanto mais tempo formos prisioneiros de nós mesmos, mais intensificará a nossa ansiedade, que será canalizada para produzir diversos sintomas psicossomáticos que repercutirão na nossa saúde física e mental.
Tudo que deixamos ter poder ou domínio sobre nós é uma prisão. Entretanto há como nos libertamos dela a partir do momento que decidirmos pegar as rédeas de nossa vida e fazermos escolhas saudáveis que venham de encontro com nossos desejos, aspirações e nossas singularidades, embora seja tarefa quase impossível de nos livrarmos de todas as prisões mentais existentes.
Podemos aprender a cultivar o sentimento de sermos livres nas mais diversas circunstâncias do dia a dia da vida: sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão, por meio da conexão da respiração, mente, energia e corpo.
A partir dessa conexão, abre-se o canal para a transformação da consciência que nos permite passar do mundo conceitual do pensamento ao campo da consciência incondicionada, fazendo com que entremos em contato com a nossa essência, onde mora o nosso ser, completamente unificado com o universo e capaz de vislumbrar além do horizonte das aparências e limitações, permitindo transformar todos os sonhos em realidade.
A unidade do ser – que inclui o corpo, os sentimentos/pensamentos, a intuição e o espírito – é impulsionada por energia vital e por uma graça natural e fluida da vida que permite aprender a proteger a emoção nos focos de tensão, a trabalhar as dores e contrariedades, a expandir a arte de pensar e o prazer de viver, resgatar o sentido da vida e nos libertar das nossas prisões mentais.
Por meio da nossa escolha consciente e livre de neuras, somos estimulados a fazer um brinde à sabedoria, conferir sentido à nossa vida, resgatar a espontaneidade, estar presente, ouvir os desejos, estar conectado às diversas dimensões humanas, ser antes de ter e a nunca desistir de nós mesmos, por piores que sejam os nossos problemas e por mais intransponíveis que pareçam ser nossos obstáculos.
A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, onde há a escolha do modo que queremos viver e do sentido que daremos à nossa vida.
Em todas as situações da vida, sempre teremos duas ou mais possibilidades para escolher, normalmente antagônicas e complementares entre si, como: enfrentar, retroceder ou fugir do problema, expor ou camuflar os sentimentos, seguir as regras ou chutar o pau da barraca etc.
A existência de mais de uma possibilidade de escolha, obriga-nos a tomar decisões que decorrem da capacidade de argumentarmos conosco mesmos acerca das informações e experiências que acumulamos ao longo da nossa existência e de chegarmos a uma conclusão sobre a melhor alternativa, ou seja, aquela que atenderá melhor às nossas demandas individuais.
A escolha é individual e intransferível. Escolhemos e obtemos os resultados da nossa escolha o tempo todo. O dia de amanhã trará os resultados da escolha do dia de hoje e assim sucessivamente. Se escolhermos semear sementes de flores, colheremos flores, se escolhermos nos enchermos de rancor, ficaremos ressentidos, se escolhermos deixar que outra pessoa nos domine e controle, ficaremos inertes. Por isso não podemos culpar ou responsabilizar ninguém pelos resultados advindos de nossas escolhas, até mesmo de não fazermos escolha.
Entretanto a nossa liberdade de escolha é interdependente e limitada pelo social e por nós mesmos. Em virtude da convivência social, nem sempre podemos fazer tudo o que queremos, bem como ter domínio completo da nossa vida e, não raras vezes, nos tornamos produtos do meio em que vivemos. Em virtude de nossos pensamentos e sentimentos, agimos de forma negativa ou positiva que pode limitar ou expandir o nosso campo de atuação diante da vida.
Para avaliar se a escolha é pertinente, adequada e suficiente precisamos saber como ela se encaixa no cenário no qual a nossa vida está inserida. Assim, para cada escolha, deve-se pelo menos ter a visão dos seus desdobramentos inclusive os aspectos legais e morais, para que, de alguma forma, possamos ter a noção dos riscos envolvidos e dos resultados a serem obtidos a partir dela.
Escolher significa ter alguma coisa e abrir mão de outra. Muitas vezes a escolha gera momentos de conflitos internos e de grande dor, principalmente quando não conseguimos deixar para trás o passado e teimamos em repetir erros, achando que com o mesmo comportamento obteremos resultados diferentes. Essas grandes e solitárias batalhas interiores podem provocar distorção dos fatos e a queima de etapas da vida.
Se não formos capazes de fazer a escolha e/ou tentarmos transferir a responsabilidade para outra pessoa, ficamos perdidos em um complexo labirinto de problemas e de falta de ação para resolvê-los, e nos colocamos no isolamento do eu, aprisionando-nos dentro de nós mesmos com os turbilhões dos nossos pensamentos e emoções fragmentados, tornando-nos pobres de espírito, arrastando pela vida correntes de desilusões, mágoas e ressentimentos e mergulhando em estado de angústia, ansiedade e irritabilidade.
É o sentido que damos a tudo, mesmo àquilo que não o tem, que vai determinar a liberdade que teremos ao nosso dispor. Quando utilizada de forma consciente, a liberdade impulsiona para a felicidade tão almejada, caso contrário para a prisão, uma vez que a alma responde proporcionalmente ao seu estado de liberdade e espontaneidade ou ao seu estado de aprisionamento e repressão.
O que se percebe é que as prisões são produzidas no território da emoção quando nós lidamos com os obstáculos da vida por meio das nossas escolhas e não superamos as frustrações. Existem mil e uma formas de prisões que assolam as almas: o cárcere do ressentimento gradeado pelas tristes lembranças de mágoas e cercados por imagens de cenas vividas e de tramas e soluções que nunca se concretizam, o cárcere da síndrome do pânico gradeado pela necessidade de esconder do mundo ameaçador, o cárcere do ciúme gradeado pela falta de confiança em si mesmo, o cárcere da inveja gradeado pela ambição de possuir coisas que são de outrem, e tantos outros cárceres.
O regime de prisão dependerá do tipo de personalidade de cada um. A prisão pode ser pela maneira de pensarmos ou de nos locomovermos. Na primeira, encarceramo-nos e jogamos as chaves fora, sozinhos, com os nossos pensamentos e emoções que nos impedem de ver e viver a poesia da vida; na segunda, impedimos os movimentos do corpo e não nos damos a oportunidade de locomover e explorar todo o espaço sideral disponível.
O pior de tudo isso é que acabamos nos acostumando com a prisão e aprendemos a projetar imagens mentais de nos mesmos de forma separada da percepção das outras pessoas, gerando, assim, uma ilusão de ótica que restringe os nossos desejos pessoais, conceitos e relações interpessoais. Quanto mais tempo formos prisioneiros de nós mesmos, mais intensificará a nossa ansiedade, que será canalizada para produzir diversos sintomas psicossomáticos que repercutirão na nossa saúde física e mental.
Tudo que deixamos ter poder ou domínio sobre nós é uma prisão. Entretanto há como nos libertamos dela a partir do momento que decidirmos pegar as rédeas de nossa vida e fazermos escolhas saudáveis que venham de encontro com nossos desejos, aspirações e nossas singularidades, embora seja tarefa quase impossível de nos livrarmos de todas as prisões mentais existentes.
Podemos aprender a cultivar o sentimento de sermos livres nas mais diversas circunstâncias do dia a dia da vida: sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão, por meio da conexão da respiração, mente, energia e corpo.
A partir dessa conexão, abre-se o canal para a transformação da consciência que nos permite passar do mundo conceitual do pensamento ao campo da consciência incondicionada, fazendo com que entremos em contato com a nossa essência, onde mora o nosso ser, completamente unificado com o universo e capaz de vislumbrar além do horizonte das aparências e limitações, permitindo transformar todos os sonhos em realidade.
A unidade do ser – que inclui o corpo, os sentimentos/pensamentos, a intuição e o espírito – é impulsionada por energia vital e por uma graça natural e fluida da vida que permite aprender a proteger a emoção nos focos de tensão, a trabalhar as dores e contrariedades, a expandir a arte de pensar e o prazer de viver, resgatar o sentido da vida e nos libertar das nossas prisões mentais.
Por meio da nossa escolha consciente e livre de neuras, somos estimulados a fazer um brinde à sabedoria, conferir sentido à nossa vida, resgatar a espontaneidade, estar presente, ouvir os desejos, estar conectado às diversas dimensões humanas, ser antes de ter e a nunca desistir de nós mesmos, por piores que sejam os nossos problemas e por mais intransponíveis que pareçam ser nossos obstáculos.
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