Millor Fernandes teve uma sacada genial sobre as relações de poder quando disse que a democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim. E nada melhor do que a assunção de cargo de direção para expor as vaidades ou mazelas existentes em cada ser humano no comando, afinal quer conhecer uma pessoa e só dar-lhe o poder.
A forma com a qual os chefes lidam com os subordinados e vice-versa desencadeia comportamentos favoráveis ou desfavoráveis para o relacionamento profissional e para o desempenho do trabalho. Por isso é comum que as pessoas reclamem de seus chefes quando são subordinados e reclamem dos seus subordinados quando são chefes dependendo das posturas que ambos adotem.
Nesse aspecto o ser humano é um bicho muito esquisito, as atitudes/posturas que critica no outro ele as reproduz, principalmente aquelas que foram vistas como bem-sucedidas – como se fossem receitas de bolo - no seu comando. Assim é com os filhos em relação aos pais na educação dos seus rebentos e com os subordinados em relação ao seu superior quando se transformam em chefe na condução do trabalho de seus subordinados.
Mandar é diferente de saber conduzir à equipe para realização de ações que garantam excelentes resultados a partir da colocação de cada talento em seu devido lugar, levando em consideração os anseios, a formação e a experiência de cada profissional. Essa, aliás, é a grande diferença entre o líder e o chefe.
Quando o chefe tem a necessidade de deixar claro que quem manda é ele, o canal de comunicação entre ele e os seus subordinados serve tão somente para a transmissão de ordens, resultando na apropriação indébita da verdade por parte do chefe, onde só ele fica com a razão.
Muitas vezes, o chefe adota essa postura porque é inseguro e tem medo de perder o seu posto. Quanto mais inseguro for o chefe maior a necessidade de demonstrar poder ele tem por meio de grosserias para impor medo e de centralizar o trabalho para ter tudo sob o seu controle.
Assim inicia o ciclo vicioso, o chefe não delega porque não confia em si mesmo e muito menos no seu subordinado, e não tem tempo de instruir seu pessoal porque está fazendo todo o trabalho. Isso faz com que haja a criação de ambiente de trabalho conflituoso inibidor de iniciativas por parte dos subordinados e, por conseguinte, a baixa produtividade da unidade administrativa.
O uso excessivo da hierarquia coloca o chefe em rota de colisão com os seus subordinados, exaltando os ânimos e provocando reações de enfrentamento ou de boicote velado, gerando quedas de braços para medição de forças entre eles, uma vez que são da natureza humana a disputa do poder e a necessidade de provar que é um vencedor numa sociedade que valoriza mais o que se tem do que o que se é.
A forma de chefiar sempre irá variar de pessoa para pessoa, de consciência para consciência. Cada um tem seus limites, impostos por suas crenças, formação profissional, experiências de vida e princípios morais e éticos, entretanto todos devem buscar sempre ter um bom relacionamento profissional e saber ser respeitado e não temido justamente pela forma como lida com os outros, porque a vida é uma verdadeira gangorra, ora se está por cima, ora por baixo.
A forma com a qual os chefes lidam com os subordinados e vice-versa desencadeia comportamentos favoráveis ou desfavoráveis para o relacionamento profissional e para o desempenho do trabalho. Por isso é comum que as pessoas reclamem de seus chefes quando são subordinados e reclamem dos seus subordinados quando são chefes dependendo das posturas que ambos adotem.
Nesse aspecto o ser humano é um bicho muito esquisito, as atitudes/posturas que critica no outro ele as reproduz, principalmente aquelas que foram vistas como bem-sucedidas – como se fossem receitas de bolo - no seu comando. Assim é com os filhos em relação aos pais na educação dos seus rebentos e com os subordinados em relação ao seu superior quando se transformam em chefe na condução do trabalho de seus subordinados.
Mandar é diferente de saber conduzir à equipe para realização de ações que garantam excelentes resultados a partir da colocação de cada talento em seu devido lugar, levando em consideração os anseios, a formação e a experiência de cada profissional. Essa, aliás, é a grande diferença entre o líder e o chefe.
Quando o chefe tem a necessidade de deixar claro que quem manda é ele, o canal de comunicação entre ele e os seus subordinados serve tão somente para a transmissão de ordens, resultando na apropriação indébita da verdade por parte do chefe, onde só ele fica com a razão.
Muitas vezes, o chefe adota essa postura porque é inseguro e tem medo de perder o seu posto. Quanto mais inseguro for o chefe maior a necessidade de demonstrar poder ele tem por meio de grosserias para impor medo e de centralizar o trabalho para ter tudo sob o seu controle.
Assim inicia o ciclo vicioso, o chefe não delega porque não confia em si mesmo e muito menos no seu subordinado, e não tem tempo de instruir seu pessoal porque está fazendo todo o trabalho. Isso faz com que haja a criação de ambiente de trabalho conflituoso inibidor de iniciativas por parte dos subordinados e, por conseguinte, a baixa produtividade da unidade administrativa.
O uso excessivo da hierarquia coloca o chefe em rota de colisão com os seus subordinados, exaltando os ânimos e provocando reações de enfrentamento ou de boicote velado, gerando quedas de braços para medição de forças entre eles, uma vez que são da natureza humana a disputa do poder e a necessidade de provar que é um vencedor numa sociedade que valoriza mais o que se tem do que o que se é.
A forma de chefiar sempre irá variar de pessoa para pessoa, de consciência para consciência. Cada um tem seus limites, impostos por suas crenças, formação profissional, experiências de vida e princípios morais e éticos, entretanto todos devem buscar sempre ter um bom relacionamento profissional e saber ser respeitado e não temido justamente pela forma como lida com os outros, porque a vida é uma verdadeira gangorra, ora se está por cima, ora por baixo.
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