A fórmula composta por poder, paixão e amor pelas coisas materiais resulta na estimulação dos mais terríveis e temíveis vícios humanos, com os quais só é possível conviver envolvido numa igualmente alucinante e compensadora ilusão e fantasia.
Cada homem traça e segue o próprio caminho, empregando todos os meios e recursos para atingirem os seus fins sempre de olho na felicidade e no que pode ganhar com cada empreitada.
Alguns homens acabam empreendendo todos os esforços numa luta por coisas muito pouco adequadas à luta, desviando toda a sua atenção para a tola questão de se mostrar melhor do que o outro, abandonando o ser e voltando-se para o ter numa combinação de interesses que resultam numa diminuição dos sistemas de valores e da visão do mundo.
O desejo de poder anda de mãos dadas com a assunção de grandes riscos. O poder, ah o poder! Algo tão efêmero quanto a fumaça de uma fogueira de papel, mas tão perturbador como a droga. Quando se tem muita fome pelo poder o homem acaba se contentando com migalhas.
Não se pode ter nenhum controle sobre o poder, ele simplesmente vai e volta num ritmo próprio e sem muito compromisso num caminho errante e imprevisível, que se constitui numa eterna busca de algo que nunca pode ser atingido. É feitiço lançado sobre a alma do homem, envolvendo-a de tal forma que é quase impossível deixar de se levar pela sua sedução e ser apanhado nas garras da paixão, fortalecendo a vaidade do ego e tornando o homem capaz de fazer guerra, de passar por cima das pessoas e avançar rumo à morte para manter-se com ele ou nele.
Na encruzilhada da escolha, o homem fica dividido entre o desejo de obter mais poder e o desejo de desfrutá-lo (ou saboreá-lo) e aposta sempre na sua sorte para tentar conseguir obter mais poder a qualquer custo, mesmo que isso implique a descida da alma ao submundo.
A paixão é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado o qual conduz o homem ao estado mental transitório que desmobiliza a razão. A paixão é igual a uma fogueira que queima e evapora de uma só vez toda a energia disponível. É como se vivesse em um só dia toda uma vida, não deixando nada para depois.
A paixão pelas coisas elimina a visão crítica e a percepção acerca da importância do ser, uma vez que naturalmente só se dá valor àquilo que pode ser demonstrado pela matéria e não pelos sentimentos/emoções. O significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim em nossa visão e no valor que atribuímos a elas.
Na paixão há delírio, otimismo, e um pedacinho do paraíso. Mas o que vem depois?...Só frustração e decepção! Não há nada pior do que uma paixão, pois ela normalmente é um samba de uma nota só, onde não há a reverberação do som...
O dinheiro alimenta a luxúria e a vida promíscua de seus amantes. No pântano da ilusão, ocorrem as relações clandestinas onde os sonhos, transas, pensamentos, suspiros, dores, lágrimas, do pobre amor são companheiros certos que compartilham aventura e fardo.
Ama-se o dinheiro mais pelo que ele representa dentro da sociedade do que pelo seu valor monetário. O que as pessoas querem não é o dinheiro, querem o fausto, querem amor e admiração que ajudem a aumentar a sua sensação de grandeza perante os outros em virtude das posses que acumula e ostenta ao longo do tempo.
Os amantes, com um quê de artistas, emergem do uso do dinheiro rumo ao pedestal social e utilizam toda a criatividade na arte de mentir para garantir a venda de uma imagem de vencedor, a fim de serem admirados por todos.
Entretanto a satisfação não é duradoura, pois o dinheiro irá inexplicavelmente abandonar os seus amantes, levando consigo todas as ilusões e juras de amor. Só neste momento, após a perda do encantamento e o retorno à realidade, que os amantes descobrem os defeitos do seu objeto idolatrado.
Somos frutos de nossas ações, comportamento e até de nossos pensamentos, na medida em que agimos e reagimos aos obstáculos apresentados pela vida. Portanto se queremos nos livrar dos nossos vícios, devemos nos manter vigilantes, pois é muito fácil enganar a nós mesmos, pois acreditamos naquilo que desejamos e fazemos tudo para satisfazer os nossos desejos.
O maior prêmio que a vida oferece é a chance de sermos felizes de forma simples. As coisas materiais fazem parte da vida, mas não podemos deixá-las ser a nossa razão de viver. É preciso amar as pessoas e usarmos as coisas e sintonizar a mente na mesma freqüência do coração, tirando o máximo de proveito da vida, investindo tempo no amor e nas relações interpessoais, bem como é importante lembrar que não podemos nos tornar o que devemos ser se continuarmos sendo o que somos.
Cada homem traça e segue o próprio caminho, empregando todos os meios e recursos para atingirem os seus fins sempre de olho na felicidade e no que pode ganhar com cada empreitada.
Alguns homens acabam empreendendo todos os esforços numa luta por coisas muito pouco adequadas à luta, desviando toda a sua atenção para a tola questão de se mostrar melhor do que o outro, abandonando o ser e voltando-se para o ter numa combinação de interesses que resultam numa diminuição dos sistemas de valores e da visão do mundo.
O desejo de poder anda de mãos dadas com a assunção de grandes riscos. O poder, ah o poder! Algo tão efêmero quanto a fumaça de uma fogueira de papel, mas tão perturbador como a droga. Quando se tem muita fome pelo poder o homem acaba se contentando com migalhas.
Não se pode ter nenhum controle sobre o poder, ele simplesmente vai e volta num ritmo próprio e sem muito compromisso num caminho errante e imprevisível, que se constitui numa eterna busca de algo que nunca pode ser atingido. É feitiço lançado sobre a alma do homem, envolvendo-a de tal forma que é quase impossível deixar de se levar pela sua sedução e ser apanhado nas garras da paixão, fortalecendo a vaidade do ego e tornando o homem capaz de fazer guerra, de passar por cima das pessoas e avançar rumo à morte para manter-se com ele ou nele.
Na encruzilhada da escolha, o homem fica dividido entre o desejo de obter mais poder e o desejo de desfrutá-lo (ou saboreá-lo) e aposta sempre na sua sorte para tentar conseguir obter mais poder a qualquer custo, mesmo que isso implique a descida da alma ao submundo.
A paixão é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado o qual conduz o homem ao estado mental transitório que desmobiliza a razão. A paixão é igual a uma fogueira que queima e evapora de uma só vez toda a energia disponível. É como se vivesse em um só dia toda uma vida, não deixando nada para depois.
A paixão pelas coisas elimina a visão crítica e a percepção acerca da importância do ser, uma vez que naturalmente só se dá valor àquilo que pode ser demonstrado pela matéria e não pelos sentimentos/emoções. O significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim em nossa visão e no valor que atribuímos a elas.
Na paixão há delírio, otimismo, e um pedacinho do paraíso. Mas o que vem depois?...Só frustração e decepção! Não há nada pior do que uma paixão, pois ela normalmente é um samba de uma nota só, onde não há a reverberação do som...
O dinheiro alimenta a luxúria e a vida promíscua de seus amantes. No pântano da ilusão, ocorrem as relações clandestinas onde os sonhos, transas, pensamentos, suspiros, dores, lágrimas, do pobre amor são companheiros certos que compartilham aventura e fardo.
Ama-se o dinheiro mais pelo que ele representa dentro da sociedade do que pelo seu valor monetário. O que as pessoas querem não é o dinheiro, querem o fausto, querem amor e admiração que ajudem a aumentar a sua sensação de grandeza perante os outros em virtude das posses que acumula e ostenta ao longo do tempo.
Os amantes, com um quê de artistas, emergem do uso do dinheiro rumo ao pedestal social e utilizam toda a criatividade na arte de mentir para garantir a venda de uma imagem de vencedor, a fim de serem admirados por todos.
Entretanto a satisfação não é duradoura, pois o dinheiro irá inexplicavelmente abandonar os seus amantes, levando consigo todas as ilusões e juras de amor. Só neste momento, após a perda do encantamento e o retorno à realidade, que os amantes descobrem os defeitos do seu objeto idolatrado.
Somos frutos de nossas ações, comportamento e até de nossos pensamentos, na medida em que agimos e reagimos aos obstáculos apresentados pela vida. Portanto se queremos nos livrar dos nossos vícios, devemos nos manter vigilantes, pois é muito fácil enganar a nós mesmos, pois acreditamos naquilo que desejamos e fazemos tudo para satisfazer os nossos desejos.
O maior prêmio que a vida oferece é a chance de sermos felizes de forma simples. As coisas materiais fazem parte da vida, mas não podemos deixá-las ser a nossa razão de viver. É preciso amar as pessoas e usarmos as coisas e sintonizar a mente na mesma freqüência do coração, tirando o máximo de proveito da vida, investindo tempo no amor e nas relações interpessoais, bem como é importante lembrar que não podemos nos tornar o que devemos ser se continuarmos sendo o que somos.
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